A Cultura Maker se baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos, baseando-se num ambiente de colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas. "Maker" é uma palavra em inglês que significa criador, fazedor, realizador. Um aspecto importante desse universo "maker" é o espaço físico, sendo famosos os laboratórios de fabricação onde estão disponíveis máquinas e ferramentas como impressoras 3D, cortadoras a laser, equipamentos e acessórios para desenvolver eletrônica.

Nesse contexto, são notórios os chamados "makerspaces", fab labs ou mesmo os já mais tradicionais hackerspaces, que permitem a disseminação da cultura maker. A Educação Maker é a introdução dessa cultura nas escolas públicas e privadas, em cursos e em outros projetos educacionais.

A cultura maker tem crescido nas instituições de ensino e sua ideia principal é deixar os alunos desenvolverem sua aprendizagem com autonomia, utilizando sua criatividade e curiosidade. Isso é feito através de momentos planejados pelo educador a fim de propiciar experiências em que que o aluno desenvolva a sua capacidade de resolver problemas. Nesse tipo de educação o aluno pode agir de forma individual ou em grupo, como na educação colaborativa, enquanto está ali presente um professor como mediador das atividades, colocando o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem, como sujeito da construção de conhecimento. A educação Maker, contribui para as habilidades trabalhadas na BNCC documento que norteia a educação básica brasileira. Elementos como empatia, responsabilidade, autonomia, curiosidade e reflexão, trabalha-se questões cognitivas, entre outras, como multidisciplinaridade nas escola e habilidades sócio emocionais. Que proporciona ao aluno uma educação mais integradora.

Em nossas aulas os alunos entram em um game (mundo virtual), onde vivenciam de modo divertido e concreto uma situação problema, o professor faz as mediações necessárias, sempre norteado pelo nosso programa de mediação de Reuven Feuerstein, então os alunos trabalham em equipe para criarem um protótipo usando componentes eletrônico com um controlador chamado Arduino no caso do FabCity Super e peças lego no FabCity Juniors. Assim vivem a Educação 4.0 e a cultura maker de verdade e são preparados para a vida!