A Nossa História
A Super Genius começou como um simples sonho de alguém de melhorar o mundo através de algo inovador. Alexandre de Almeida descobriu que a tecnologia poderia ser sua aliada na realização desse sonho durante uma aula de história, quando seu professor explicou sobre o descobrimento do Brasil e, enquanto isso, deixou uma música de fundo tocando em um rádio e apagou as luzes. Segundo ele, a tecnologia do rádio dava um toque de magia à história e o fez se interessar mais pelo que o professor dizia. Além disso, quando jovem, ele sonhava em ser caminhoneiro, mas anos depois, descobriu que gostava da máquina com a qual trabalharia, não da profissão em si. Foi quando começou a estudar informática e dar aulas sobre isso, durante 10 anos.
Em um dado momento,
Alexandre percebeu que queria algo a mais, algo que pudesse envolver a formação de mentes criativas e a tecnologia em um único lugar, e foi quando deu início em sua história com a robótica. Passou 8 anos estudando e pesquisando muito sobre o assunto e, nesse período, descobriu as ideias de ensino de , psicólogo e professor judeu-israelense, que conseguiu formar crianças vítimas do holocausto, consideradas antes incapazes de absorver conteúdos escolares. Segundo Feuerstein, a inteligência é 
plástica e pode ser modificada através de um mediador, que interage com o aprendiz e estimula sua capacidade cognitiva. Além dele, estudou Seymour Papert, um matemático e educador estadunidense, criador do método construcionista de ensino, que visa ensinar os assuntos relacionando-os com fatos da realidade. Tal metodologia implica em uma relação aluno-objeto, mediada por uma linguagem de programação, como o Logos. Analisou várias franquias de robótica e procurava no que poderia melhorá-las.
Em 2008, Alexandre começou a dar aulas de robótica em colégios particulares e conheceu os maiores torneios de robótica do mundo, RoboCup e FLL (First Lego League). Em 2014, teve a primeira oportunidade de participar de uma FLL e percebeu que tais torneios de robótica são diferentes dos demais torneios mundiais, pois as equipes se ajudam e têm o objetivo de melhorar o mundo, tendo como adversário o desafio proposto e não as outras equipes. A robótica é mais do que criar robôs e programações, é utilizar a tecnologia para melhorar a qualidade de vida da humanidade e ensinar aos jovens a ter paixão por aprender, pois o mundo precisa deles. Também, a robótica permite às pessoas expressarem sua criatividade e descobrirem o quanto suas ideias são importantes para o futuro da humanidade.
Após adquirir mais experiência
pesquisando, dando aulas, capacitações para professores de robótica e participando da OBR (que dá vaga para a RoboCup) e da FLL, Alexandre finalmente encontrou, em 2017, uma maneira de realizar seu sonho, dando início à Super Genius Makers. A franquia tem como objetivo formar, com disciplina e diversão, mentes criativas e curiosas, sempre com sede por saber mais e paixão por novas tecnologias, pois o conhecimento abre portas que nem imaginávamos existir. A primeira escola foi criada em São José do Rio Pardo, na sala da casa de Alexandre, com apenas 4 alunos e o material digital, não impresso. Em 2018, os alunos da Super Genius ingressaram nos torneios de robótica e já conseguiram ótimos resultados e, em 2019, conseguiram chegar no nível nacional da OBR, em Rio Grande-RS e ganhou o prêmio de melhor escola de robótica do Estado de São Paulo. O crescimento foi contínuo e rápido, o que significa que a metodologia baseada em Reuven Feuerstein e Seymour Papert, de fato, funciona. No mesmo ano, a escola foi para um prédio maior e de melhor estrutura, para dar mais qualidade ao ensino da robótica.
No ano de 2020 Alexandre conheceu um criador de Jogos, Giovani Bilon Micheloni e desse encontro surgiu a ideia de criar um ambiente virtual (jogo) que ensine robótica de uma forma divertida e eficiente, então nasceu uma sociedade com o projeto FabCity, que é um jogo onde os alunos entram no mundo virtual com cidades, fazendas parques, montanhas e até outros planetas, neste ambiente surgem problemas e os alunos devem resolvê-los tanto mundo virtual como no mundo real com os kits de robótica lego e Arduino. A ideia foi muito bem aceita pelos alunos e os resultados foram incríveis! Os alunos montam o protótipo dentro do jogo brincando, assim eles aprendem de verdade e a robótica passou a ser fácil de ensinar. Com esse modelo os professores das escolas parceiras não encontram dificuldades para ensinar robótica.
Em 2021, a Super Genius lança o projeto de franquias, sempre procurando inovar e ajudar a desenvolver mentes para o futuro, ao lado de suas escolas parceiras.
Yasmin da Silva Almeida
